Crimes (Im)perfeitos

 
Ashes River Crane

Eu amei. Fortemente, destrutivamente, irrevogavelmente.
Eu amo. Com a minha alma, com o meu ser, com todo o meu coração.
As pessoas poderiam me perguntar o que eu faria por ela. A resposta é muito simples: Tudo!
Eu fiz, faço e farei o que estiver ao meu alcance e também o que não estiver para que ela entenda o quanto a sua mera presença é importante na minha vida.
Eu não me importo com regras, convenções e pensamentos alheios, tudo o que eu sempre quis foi uma única chance de fazê-la feliz como ela merece, mas parece que eu só me faço mascarar por uma raiva que ela mesma colocou em mim quando negou isso, o meu sentimento e tudo o que vinha com ele.
Mas o que ela esqueceu é de onde eu vim, de quem sou filho e a qual família eu pertenço.
Eu sou o calor, sou chamas. Eu sou a porra das cinzas. Sou destrutivo.
Eu sou capaz de tudo por ela e sei exatamente como chamar a sua atenção, afinal, crimes são a minha arte.

Fox Star
Eu nem sei por onde começar de tão errado que isso vai parecer.
Eu amei. Dolorosamente, incorretamente, criminosamente.
Eu amo. Silenciosamente, erroneamente, totalmente.
Todos poderiam me perguntar o porquê não me deixar levar por um sentimento tão poderoso e forte como esse, no entanto, a resposta é muito simples: Eu iria contra tudo aquilo que defendo como certo.
Eu me apaixonei quando tinha apenas vinte e dois anos. Antes disso eu não pensava em nada além dos estudos e de como eu queria fazer parte da polícia. O único problema é que o meu sonho de carreira bateu completamente de frente a pessoa que o meu coração escolheu, afinal, ele tinha apenas dezesseis anos.
Eu tinha que fazer uma escolha e por mais machucada que me deixasse eu sabia qual seria o caminho certo.
Mas isso não me livrou do presente. O qual ele vive constantemente de frente a mim.
Ele e seus malditos vinte e dois anos. Cometendo pequenos crimes e chamando a minha atenção como se ele já não a tivesse desde sempre.