Perdoe-me, padre. Eu fui travessa...Sou a imagem da princesa perfeita da máfia. Equilibrada. Adequada. Devota.
Mas quando estou de joelhos, eu o adoro , não a Deus. E quando fecho meus olhos à noite, é seu rosto que vejo. No escuro, eu o ouço sussurrando meu nome, me elogiando, me ordenando a fazer coisas travessas.
Ele pode ser um padre, mas com a maneira como suas camisas esticam sobre seus músculos, ele se parece mais com um dos capangas da minha família. E quando ele olha nos meus olhos, ele vê através de mim, direto na minha alma.
Por dois anos, confessei meus pecados a ele. Mas esta noite, farei mais do que confessar. Se for preciso, implorarei.
Estou cansada de ser prisioneira da minha própria vida. O padre Costa pode me salvar dos pecados da minha família. Mas eu me pergunto — ele pode me salvar dos meus?
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