sexta-feira, 24 de março de 2017
Um-estranho-no-meu-Jardim
Numa remota aldeia da Grécia, há uma casinha em ruínas. É aí que Juliet se prepara para começar uma nova vida, longe do frenesim dos seus dias em Inglaterra. Está só, é verdade, mas acredita não precisar de mais ninguém. Está na hora de pensar em si. Mas o seu novo jardim encontra-se num estado deplorável. À volta da velha oliveira, sob um denso manto de ervas daninhas, acumulam-se os despojos de vidas passadas. Contrariada, Juliet rende-se às evidências: vai mesmo precisar de ajuda… Aaman não queria estar na Grécia. Queria estar no seu país, o Paquistão, junto dos seus. Mas foi para os ajudar que decidiu partir em busca de uma vida melhor. Queria ser um herói. Porém, dormir ao relento e passar os dias à procura de biscates, à mercê da hostilidade de todos, nada tem de heróico. E tão-pouco conseguiu amealhar dinheiro. Nem sequer sabe quando comerá a próxima refeição. Quando Juliet contrata Aaman, não lhe passa pela cabeça que tenham algo em comum. Aos olhos do mundo, são dois estranhos, separados pela cor da pele, a tradição e as crenças. Mas, apesar das enormes diferenças culturais, há algo de universal a uni-los. Intimamente, partilham sonhos, receios e afetos. Porém, há muito que os olhos do mundo traçaram barreiras, e estas são muito mais poderosas do que eles poderiam imaginar. Um romance inesquecível, que aborda dois temas fundamentais: o dos “indesejados” imigrantes ilegais, mas também o da universal capacidade humana de amar o próximo.
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