Fleeting

 Presley McDaniel vive um dia de cada vez. 

Tomar decisões permanentes, significa ter obrigações, isso a forçaria não ser a decepção da família. 

Garçonete, instrutora de academia, passeadoadora de cães... diga qualquer bico, e ela provavelmente já fez.

Mas sua avó não consegue mais tomar conta de sua pequena loja de livros em Fawn Hill, uma cidade tão pequena que mal tem mais de um CEP. 

Presley decide ajudá-la.

A mudança de uma cidade agitada para uma de pastos verdes, pode ser exatamente o que ela precisa para ajeitar sua vida. Mas ela não pediu um final feliz, que incluía um belo veterinário com o típico sorriso americano e uma tendência a amar filhotes de cachorros. O médico era confiável, responsável e exatamente o tipo de homem que Presley sempre evitava.

Amor e comprometimento são previsíveis.

Então, por que no momento em que ela o viu, isso era tudo que ela queria?

Keaton Nash nunca questionou sua constante caminhada na vida.

 

Seus irmãos o provocam por ele ter ocupado o papel de veterinário da cidade, que era de seu falecido pai, mas Keaton nunca se importou com suas raízes rurais. E depois de dois anos de tragédia, ele tem a obrigação como o mais velho dos Nash, de cuidar da sua família.

O que ele não precisa, é de uma sexy e provocante estranha que aparece na cidade e faz com que seu coração partido volte a bater novamente. Presley McDaniel é uma distração, uma tentação ruiva que é a própria definição de péssima idéia.

Ele mal se recuperou do amor que o deixou para seguir seus próprios sonhos, e essa mulher pode fazer exatamente a mesma coisa.

Exceto que, pela primeira vez na vida, ele quer esquecer a estabilidade que ele sempre teve.

Ela faz com que ele queira ser imprudente.