Grace Meus passos pesados
ecoam no corredor quando vou até ela. Minha pulsação acelera quando vejo sua
porta, mal posso esperar para ver a minha princesa. Posso ouvi-lo chegando, meu
coração bate forte e meus dedos agarram as barras finas da gaiola. Não estou
com medo, mas ansiosa para vê-lo. Isso deve significar que estou doente. Há uma
escuridão dentro de mim. Ela precisa se alimentar. Toda vez que matei, ela
aumentou um pouco mais. Mas quando estou perto de Grace, a escuridão fica em
silêncio. Ela acalma a besta dentro de mim. Página7 Espancada. Devastada.
Abandonada. Deixada para morrer. Estive no inferno. Ele não pode fazer nada
pior do que já me fizeram. Ao contrário, ele me mostra ternura, bondade,
prazer. Não sabia que precisava disso. Preciso sentir suas curvas, além de que
almejo sua reação. A necessidade de se submeter. O som da porta do carro e suas
botas pesadas no chão me faz soltar um gemido de luxúria, ao mesmo tempo que
meus mamilos endurecem e meu clitóris pulsa. — Minha princesa, senti saudade. —
Eu sou um idiota depravado por fazer isso com ela, mas eles me forçaram e agora
estou viciado em seu toque. Não me importo se estou doente. Eu quero o seu
conforto, sua atenção, seu carinho. — Te trouxe um presente. — Agacho na
entrada da gaiola, ela se ajoelha, apresentando-se a mim mesmo que saiba que
não precisa. Minha vida está arruinada. Tudo que tenho agora é o que ele me dá.
Estendo a mão na frente dele, grata e ansiosa para ver o que me trouxe. Eu
quero protegê-la. Quero fazê-la sentir coisas que nunca experimentou antes, mas
ela precisa se submeter primeiro. Precisa se render a mim, se entregar completamente.
Estou desesperada e ele sabe. Quero negar. Quero resistir contra qualquer
doença que está tomando conta de mim, mas não posso.
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