O Dom
Não sou destroçado, torturado ou com cicatrizes, ou qualquer clichê equivocado, exagerado e sensacionalista sobre esse estilo de vida... e os homens nele que controlam suas submissas com uma mão forte.
Sou simplesmente um Dom. Apenas um homem que se excita com uma mulher que me confia sua submissão. Apenas um homem que adora ser capaz de mostrar a elas todas as maneiras pelas quais o presente de sua confiança pode trazer-lhes camadas de prazer incontáveis e nunca antes experimentadas.
Mas casualmente.
Só jogos. Só sexo.
Nada mais.
Até que a encontrei.
Ela é tudo que um Dom tão experiente quanto eu não deveria querer... novata no estilo de vida, insegura, destreinada. Nunca deveria ter ido além daquelas primeiras trocas online. Mas havia algo sobre ela, algo que me manteve enviando mensagens de texto, ligando, ensinando-a a confiar em mim o suficiente para se encontrar comigo.
Depois de um toque, uma prova, uma noite, sabia que não havia como voltar atrás. Ela era minha. E eu iria mostrar a ela tudo o ela desejou de um homem durante toda a sua vida.
Acho que simplesmente não tinha ideia, ou pelo menos não queria admitir para mim mesmo, que isso era diferente, ela era diferente, nós éramos diferentes. E uma vez que consegui tê-la, quis mantê-la.
Sabe... se pudesse convencê-la a ficar...
Adley
Foi apenas uma decisão embriagada.
Acordei depois de uma noite bebendo um pouco... ok, muito... por "trinta é apenas um número" para descobrir que eu-bêbada decidi fazer algo que eu-sóbria nunca teria tido coragem de fazer, não importa o quanto quisesse.
Tinha ingressado num site de encontros Dom/Sub.
E iria totalmente, absolutamente deletar minha conta e seguir em frente com minha vida. Uma vida onde secretamente desejava uma mão forte o suficiente para assumir o controle, que eu mantinha tão firmemente, para longe de mim.
Exceto que recebi uma mensagem.
Dele.
Nunca poderia ter previsto a atração que sentia por ele, quão forte seria a necessidade dentro de mim de senti-lo me mostrar todas as coisas que queria, mas negava a mim mesma.
Eu não sabia que poderia parecer que sim, que poderia me consumir, que poderia me fazer ansiar não apenas por seu toque, mas por ele.
Era um território perigoso, desacelerando a paixão por um homem que deixava claro que o que havia entre nós era casual. Ele nem me disse seu nome verdadeiro. E conforme as coisas começaram a ficar mais intensas... tanto fisicamente quanto emocionalmente... tive que começar a debater se o prazer que ele me dava valia a pena ficar, se isso levasse a uma tristeza para a qual tinha certeza de que não estava preparada ...
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