in real life

 

Conor:

Tudo começou com uma mensagem de foto enquanto estava bêbado. O tipo que eu normalmente nunca enviaria. Só que, ao invés de ir para o barman glamouroso do hotel, vai para algum estranho aleatório que realmente responde.

Digo a mim mesmo que uma noite inesperada de idas e vindas quentes como o inferno é a maneira perfeita de relaxar um pouco enquanto estou em Nova York fechando um negócio importante. Mal sei eu que o homem do outro lado da linha não é outro senão Wells Grange: o filho da puta mais controlador, egoísta e sem emoção que já conheci.

Eu passo meus dias lutando contra Wells na sala de reuniões, e minhas noites sucumbindo às mensagens dominadoras do estranho sexy no quarto. Em alguns dias, estou me apaixonando por alguém que não deveria, e tenho que me lembrar que nada disso é real.

Wells:

A primeira coisa que noto sobre Conor Newell quando ele se senta na minha sala de conferências no meu arranha-céu é como ele está deliciosamente nervoso. Então eu vejo sua gravata. A mesma gravata geek que me fez refém ao meu telefone. Aquela que pertence à minha mensagem anônima de madrugada. E isso muda tudo.

Devo confessar. Dizer a verdade sobre quem eu sou. Em vez disso, decido que não há mal nenhum em flertar. Afinal, quando nosso negócio for concluído, ele estará fora da minha vida para sempre.

porém, quanto mais conheço Conor, mais começo a me apaixonar por ele. O que é um problema, porque há muito tempo fiz uma promessa de nunca permitir que as emoções interferissem na minha vida, seja nos negócios ou na vida pessoal. Exceto que não consigo parar de pensar nele noite e dia. Se estiver apenas na minha cabeça, não conta.

Afinal, não é como se estivéssemos nos apaixonando na vida real...