NOSSO JOGO DE ÓDIO

 
Ser campeão olímpico sempre foi um dos objetivos de Bennett Allen. Aos 24 anos, ele já acumulava inúmeros títulos, era considerado um dos melhores ala-armadores na NBA e sabia que seria convocado para as Olimpíadas.

Contudo, esse sonho só estaria completo se sua grande e única rival também estivesse lá.

Lex Rivera era sua única competição, desde que os dois eram crianças.
A disputa entre os ala-armadores era lendária.
Jogando por times contrapartes em Boston, os dois sempre apostavam quem pontuava mais e Bennett adorava provocar Lex porque ela o odiava.
Isso seria perfeito para desafiá-lo em Paris.
O único problema era que ela não sabia se seria convocada.

Bennett, porém, jamais aceitaria isso. Nem sua insegurança e nem essa possibilidade.
Quem em sã consciência não enxergava a grandeza de Lex Rivera? Ela era a melhor jogadora do mundo, certo? Para ele, sim, então decidiu resolver esse problema.
Entretanto, ao ajudá-la, ele começou a perceber que talvez não a quisesse apenas como sua rival. Talvez nunca quis. Então agora lhe restava mais um desafio: convencer Lex a abandonar o Jogo de Ódio entre eles.