Não é a queda que dói. É a parada repentina.
Eu não deveria ir aos funerais daqueles que amo e não deveria me perguntar se serei o próximo.
Este novo mundo é mais cruel que o anterior. Com meus cavaleiros escapando lentamente, fico com um entorpecimento que não sei como lidar.
Aqueles que fui avisado para manter distância continuam me arrastando para mais perto enquanto luto para respirar neste pesadelo que estou vivendo.
O show deve continuar, porém, e devemos superar a dor.
A única coisa que sei é que somos fortes.
Estamos à beira da eternidade. Algo me diz que não vou gostar se cairmos.
Mas no fundo eu sei que não é uma questão de se.
É quando.
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