Ter Emmy de volta, na minha cama, é motivo de admiração. Pisquei os olhos sonolentos, apenas pela necessidade de ver se era, realmente, ela ao meu lado. Ontem à noite, pareceu um sonho, mas lá estava ela, deitada, em paz, sua bochecha descansando no meu travesseiro, os cílios escuros esvoaçantes e uma massa de ondas marrons, entrelaçadas em volta do rosto. Meu coração disparou. Ela está aqui. Arrasto minha mão levemente sobre seu quadril e costas, enquanto ela dorme de bruços. Eu amo o corpo dela... É tão suave, tão suave... Ele apenas convida meu toque. Ontem à noite, ela disse que tínhamos necessidade de ir devagar. Mas estou grato por ela ainda ter passado a noite comigo. Eu nunca senti tão verdadeira, paz e aceitação como sinto quando estou perto Emmy. Ela me aceitou por mim. Com ela, eu não sou o homem dos outdoors ou das revistas. Sou apenas eu. Apesar de minhas limitações, apesar de todas as minhas merdas, ela está aqui, do meu lado. Depois de quase perdê-la, eu ganho uma segunda chance e farei tudo ao meu alcance para deixar as coisas bem novamente. Eu dou-lhe uma tapinha no bumbum. — Acorde, baby. — Eu deveria deixá-la dormir, relaxar, mas sou muito egoísta. Saber que ela esta aqui, de volta a Nova York e de volta à minha vida, me faz querer aproveitar o dia. Carpe diem, ou algo assim. Estou muito inquieto para deixá-la dormir. Precisamos recuperar o tempo perdido. Agora que a tenho de volta, eu não vou desperdiçar um minuto.
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